Filo: Nematoda Classe: Secernentea Ordem: Strongylida Família: Strongydae Gênero: Strongylus Espécie: Strongylus vulgaris Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]). A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008). Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na
Carcinicultura ou carcinocultura é a forma técnica de ser chamada o cultivo de camarões. A origem da atividade no Brasil teve início na década de 70, no Rio Grande do Norte, a iniciativa ocorreu com o "Projeto Camarão". A origem da carcinicultura no Brasil pode ser dividida praticamente em três etapas por conta de alguns insucessos no começo, onde a primeira teve a espécie Penaeus japonicus explorada, mas tiveram baixos resultados por ter sido cultivos extensivos de baixa densidade. A segunda etapa se caracteriza pela domesticação das espécies nativas ( L. subtilis , L. paulensis e L. schimitti ), agora conseguindo uma melhor densidade, tendo entre 4 a 6 camarões por m², mesmo assim a produção não ultrapassou as médias de 400 a 600 kg/ha/ano, não obtendo sucesso. E a terceira foi com a importação da espécie L. vannamei na década de 90, a partir daí o desempenho foi melhor porque os laboratórios brasileiros começaram a dominar a reprodução e larvicultur