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Mostrando postagens com o rótulo Mammalia

STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

FOOTROT

     Segundo o Department of primary industries (2017) a footrot (FR) também conhecida popularmente como podridão-dos-cascos, manqueira ou mal do casco é uma doença bacteriana contagiosa, crônica e necrosante de ocorrência mais comum em ovinos e caprinos. Os organismos que causam essa enfermidade são o  Dichelobacter nodosus ( D. nodosus ), vive exclusivamente no tecido do casco dos ruminantes, esse é o principal agente, a bactéria anteriormente era referida como  Fusiformis ( Bacteroides )  nodosus ; e  Fusobacterium necrophorum , habitante normal do trato digestivo de ruminantes (TURINO, 2006).        O sintoma mais normal nessa situação é a manqueira (quando o animal está mancando). Em casos mais sérios é possível observar o animal pastejando ajoelhado por conta das dores, essa dificuldade na locomoção para poder se alimentarem traz consigo alguns outros problemas, como a perca de peso, e isso deixa o animal mais suscitável à outras doenças.  É notado alterações no casco na forma vi

MASTITE

          " A mastite é a inflamação da glândula mamária que se caracteriza por apresentar alterações patológicas no tecido glandular e uma série de modificações físico-químicas no leite " (NETO & ZAPPA, 2011).      A mastite pode ser classificada de duas formas, sendo elas clínica e subclínica. A diferença é que na clínica  se observa alterações clínicas no leite e no animal, ou seja, apresenta sinais evidentes, como: edema, aumento de temperatura, endurecimento, dor na glândula mamária, grumos, pus ou outras alterações nas características do leite. Enquanto na mastite subclínica não se observam alterações macroscópicas e sim alterações na composição do leite, isso quer dizer que ela possuí um caráter silencioso (BENEDETTE et al ., 2008; MILK POINT, 2018).     Essa doença ainda pode se dividir em duas categorias, que são: contagiosa e ambiental. A mastite contagiosa tem algumas bactérias como principais causadoras, e são  Streptococcus agalactiae, Corynebacterium bovis,

COLOSTRO BOVINO

          O colostro bovino é constituído de produtos sintetizados pela glândula mamária e de elementos oriundos da corrente sanguínea, principalmente as imunoglobulinas, podendo durar de três a seis dias. O tempo entre o nascimento e a administração do colostro é crítico para determinar se o bezerro adquirirá ou não imunidade passiva adequadamente, sendo assim, é importante que a ingestão aconteça até seis horas após seu nascimento, com o bezerro ingerindo pelo menos 2 kg nessas primeiras horas, (FOLEY; OTTERBY, 1978; MORRIL  et al ., 2012 apud SAALFELD, 2013; WANDERLEY, 2016; LIMA, 2019).     Se c omparado ao leite, o colostro do dia do parto contém mais nutrientes e é rico em proteínas, imunoglobulinas, minerais, vitaminas e substâncias bioativas (SAALFELD, 2013). Dessa forma o colostro é responsável pela nutrição do neonato (bezerro récem-nascido), manutenção e regulação da temperatura corporal, distribuição de fatores de crescimento transferência da imunidade celular na síntese pr

TÉCNICA CREEP-FEEDING

            O creep Feeding pode ser definido como a prática de administrar alimento suplementar a bezerros (as) antes do desmame. Aumenta o ganho de peso durante o período de amamentação, obtendo-se animais mais pesados ao desmame (DANTAS et al ., 2010).       De acordo com Gottschall (2002) citado por Franqueiro (2018) o período que compreende entre o nascimento e a desmama é a fase da vida em que o animal apresenta as maiores taxas de ganho de peso, sendo alcançado, em 7 meses, aproximadamente cerca de 25 a 35% do peso final de abate. Entretanto, Stewart (2017) afirma que uma vaca em lactação pode fornecer apenas 50% dos nutrientes de que um bezerro de três a quatro meses precisa para maximizar o crescimento. Por isso que o creep-feeding se torna uma técnica interessante para esses animais.      Para viabilizar a técnica do creep feeding é necessário o uso de instalações que permitam acesso apenas de animais jovens ao cocho onde será disponibilizado o suplemento ou ração (BRANCO, [2

BUBALINOCULTURA: BREVE APRESENTAÇÃO

Bubalinocultura é a forma técnica de ser chamada a criação de búfalos. CLASSIFICAÇÃO Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem - Artiodactyla Família - Bovidae Gênero -  Bubalus           Os búfalos foram domesticados a 3.000 a.C., na Mesopotâmia, e a 2.000 a.C na China. No Brasil, chegaram em torno de 1870 e 1890, trazidos por fugitivos provenientes da Guiana Francesa, e comprados aqui pelo Dr. Vicente Chermont de Miranda para a ilha de Marajó - PA, a raça adquirida foi a Carabao (Zava, 1987; Rocha , 2007 apud VIEIRA   et al ., 2011; ABCB, [20-?]). REBANHO          No Brasil segundo a Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB) atualmente somasse 3 milhões de cabeças, isso significa que o Brasil hoje possui o maior rebanho de búfalos do Ocidente. O maior efetivo desta espécie encontra-se localizada na região Norte do país com cerca de 66% do efetivo, e o restante distribuídos entre as Regiões Sudeste (13%), Nordeste (9%), Sul (8%) e Centro-Oeste (4%). Os Estados d

CAUDOFAGIA

            Caudofagia é um fenômeno comportamental comum em suínos, mais frequente em produção intensiva, esse termo se resume a mordedura da cauda.           A caudofagia pode acarretar em alguns prejuízos na produtividade animal e do aproveitamento de carcaças nos frigoríficos (VILL, 2019). No Brasil entre o período de janeiro a maio de 2006, foram desviadas 34.194 carcaças para o Departamento de Inspeção Federal (DIF), onde 727 desses animais foram desviados por caudofagia  (2,13%) (BRAGA  et al. , 2006).           De acordo com Lopes (2020) esse comportamento é recorrente das condições ambientais, de  alimentação, saúde dos animais e outros fatores individuais. Um animal inserido em um ambiente monótono leva a frustação, ocasionando assim em reações anômalas, como é no caso de um sistema intenso (BRAGA et al. , 2006). A pesar de ser um comportamento raro entre os reprodutores e leitões, esses ocorridos podem acontecer em todas as fases de criação (creche, crescimento ou terminação

SEIS RAÇAS BOVINAS DE CORTE

            A humanidade acompanha a exploração dos bovinos a muito tempo, desde os tempos remotos. Segundo o site Giro do Boi (2019) o consumo da carne vermelha bovina começou há cerca de 2,7 milhões de anos atrás. Com o passar do tempo a forma como era consumido a carne foi mudando graças a evolução, a maneira como era abatido o gado e a forma como eram criados também sofreu alterações. Com o aumento populacional mundial se fez necessário o aumento e melhoria das produções, dessa forma intensificando a produção de carne. Para atender tais demandas foi necessário a observação e escolha das raças que melhor apresentava eficiência em suas produções. A evolução junto a tecnologia e pesquisas ajudaram a desenvolver novas raças com melhor produção de carne através de cruzamentos entre raças diferentes, e também proporcionou o melhoramento de outras.       Conhecer as características das raças é de suma importância, uma vez que, aspectos como tolerância do animal as condições ambientais da

EQUINOCULTURA: BREVE APRESENTAÇÃO

Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/             Equinocultura é a parte da zootecnia que trata da criação de equinos.     EQUINOCULTURA X EQUIDEOCULTURA     Equinocultura como já citado à cima, se trata apenas da criação de equinos, ou seja, apenas cavalos, já a e quideocultura é área que trata da criação de asininos (asnos, jumentos e jegues), muares (burros e bardotos), e também os equinos (JUNIOR & MURAD, 2016).     EQUINOCULTURA NO BRASIL      O Brasil possuí o quarto maior rebanho do mundo com cerca de 5.510.601 cabeças, ficando atrás apenas dos EUA, China e México (CAVALUS, 2019).      A atividade da equinocultura gera seis vezes mais empregos do que  da indústria automobilística. Como bom exemplo, temos o manga-larga marchador, que responde por 40 mil empregos diretos e 200 mil empregos indiretos. Para se ter uma noção, só em 2018 a equinocultura movimentou cerca de 16,5 Bilhões (CILO, 2019).     MERCADO     De acordo com Cilo (2019) na equinocultura o mercado não se limita

OVINOCULTURA: BREVE APRESENTAÇÃO

     CLASSIFICAÇÃO Reino - Animalia Filo - Chordata  Classe - Mammalia  Ordem - Artiodáctila   Família - Bovidae   Gênero - Ovis  Espécie - Ovis aries       Ovis aries  (carneiro), é considerado um dos primeiros animais a serem domesticados pelo o homem, tendo sua domesticação a 4.000 a.C., na Ásia Central, assim acredita-se (OVINOCULTURA, [20-?]).     Os primeiros ovinos foram trazidos pelos portugueses na época do descobrimento (VIELLA, [20-?]). Entretanto, segundo Martins  et al . (2006) apud Alves  et al . (2013) a criação de ovinos deve-se à influência espanhola.      REBANHO     De acordo com a FAO (2007) apud Alves  et al.  (2013) o rebanho mundial de carneiros é de 1,07 bilhões de cabeças. O rebanho nacional de ovinos em 2019 foi de 19.715.587 cabeças, sendo que 66,7% dos ovinos estão concentrados no Nordeste (EMBRAPA CAPRINOS E OVINOS, 2019; PPM 2019.).   PRODUÇÃO      Os produtos obtidos pelos ovinos são: carne, leite e lã.     A produção e consumo de carne é considero baixo

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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS

         As gramíneas e leguminosas correspondem a famílias de espécies que formam o grupo das forrageiras, entretanto, elas são plantas que apresentam diferenças entre si (GLOBO RURAL, 2011). GRAMÍNEAS       Segundo Fontaneli  et al . (2009) as gramíneas ( Poaceae)  são uma das mais relevantes famílias na divisão Angiospermae e da classe Monocotiledoneae. De acordo com o site Globo Rural (2011) as sementes das gramíneas têm um cotilédone, as folhas das plantas são lineares e fornecem energia muito mais na forma de carboidratos. Essas plantas podem ser rizomatosas ou estoloníferas, perenes ou anuais, também apresentam flores nas maiores das espécies, e em sua maioria, possui caule oco e raízes ramificadas (SEMENTES SANTA FÉ, 2019).      As gramíneas são mais exploradas por ter um potencial de produção de forragem até três vezes superior às leguminosas forrageiras (VIANA, [20-?]). Exemplos de gramíneas . Brachiaria Decumbers. Brachiaria Brizantha Marandu. Brachiaria Brizantha MG 4. Brac

O que é zootecnia ?

          A zootecnia é a ciência que estuda a criação, conservação e produção animal. Esses estudos são mais direcionados aos animais domésticos, com o intuito de compreender de forma tecnicamente eficiente,  economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta e eticamente adequada, as suas relações, suas utilidades e os serviços úteis que os animais tem para o homem.       Um lema que é de suma importância para a zootecnia é   "produzir o máximo, no menor tempo possível, semper lucro lucro, tendo em conta o bem estar animal"  .       Abaixo o simbo da zootecnia e seu significado.