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Mostrando postagens com o rótulo Insecta

STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

CALCINOSE BRANCA NO BICHO-DA-SEDA

          A calcinose  branca é considera a principal doença fúngica relacionada à B. mori e é altamente contagiosa, ela é causada pelo fungo  Beauveria bassiana  (PARES & ALVEZ, 2016).       A infecção se dá em locais infestados com o fungo, principalmente pelas folhas. A época de contaminação ocorre na fase jovem e na fase adulta, e o adoecimento vem após seis dias. Os sintomas não se manifestam nos primeiros momentos da infecção, apenas após à alguns dias é que começam a aparecer. Os sintomas são: manchas oleosas: perda de apetite: dificuldades na locomoção: corpo encolhido: diarréia; vômitos (ARANTES, 2016; AVEIRO, 2011). Após a morte elas ficam parecendo com um "pedaço de giz", pós se tornam rígidas (FIGUERIA et al ., 2000).      Ainda de acordo com Figueira et al . (2000) a doença é mais comum em criações que se encontram em locais úmidos e com pouca insolação, porque dessa forma o desenvolvimento do fungo é favorecido.     A forma de controle segundo Arantes (2016)

CRIA PÚTRIDA EUROPEIA

     Fonte : https://docplayer.com.br/      A Cria Pútrida Europeia ou Loque Européia é uma doença que acomete as crias das abelhas, no Brasil é mais comum acontecer no gênero Apis.  Sendo essa doença de notificação obrigatória   (INDEA, 2021).       O agente causador dessa doença é a bactéria  Melissococcus pluton . As larvas são contaminadas com essa bactéria quando consomem alimento contaminado (LOPES et al ., 2004). De acordo com Costa ([20-?]) o controle dessa bactéria não é tão difícil, pois ela não apresenta a forma resistente de esporos.       Sintomatologia :       Geralmente, os sintomas aparecem no inicio de um fluxo de néctar;      A cria morre na fase de larva em forma de U no fundo da célula;     Os favos apresentam muitas falhas e opérculos perfurados ou até mesmo aprofundados;      Não apresenta no teste do palito viscosidade na fase pútrida, como na AFB;      As larvas ficam com  cores diferentes, apresentam coloração amarelo-pálido até o marrom, sendo que sua cor natu

EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE AS ABELHAS

          As abelhas possuem boa  capacidade de adaptação entre os diferentes ambientes, conquanto, as colônias desses insetos podem sofrer grandes prejuízos com as variações das condições climáticas (LOPES, 2010). Sendo assim, a temperatura tem influência direta sobre a produção e desenvolvimento da apicultura, sendo considerada de uma forma mais geral, temperaturas ideais entre 34 °C e 35 °C para as colmeias (EMBRAPA, 2007). Quanto mais a colônia de abelhas estiver exposta a temperaturas que se distanciam dessa faixa, maior será o trabalho das operárias para manter um clima ideal e estabelecer a termorregulação (EMBRAPA, 2018).     De acordo com a Embrapa (2018)  acima de 39 °C, as abelhas desistem da homeostase, que é o processo pelo qual um organismo mantém as condições internas necessárias à vida, feito pelas operárias, dessa forma, entre três e quatro dias sob forte calor, os animais abandonam a colmeia. Southwick & Moritz (1987) citados por Almeida (2008) demonstraram que, e

PRÓPOLIS

           A palavra própolis é derivada do grego onde pro significa “em defesa de” e polis “cidade”, isto é, em defesa da cidade ou da colméia (MARCUCCI, 1996). A própolis é uma mistura complexa de substâncias resinosas, de consistência, textura e coloração variada, é elaborado pelas abelhas que coletam matéria-prima de diversas partes de plantas como brotos, cascas e exsudatos de árvores, transformando-as dentro da colméia pela adição de secreções salivares e cera (ADELMANN, 2005; PINTO et al ., 2011). UTILIDADE      As abelhas utilizam a própolis para consertar a colmeia e protegê-las contra insetos, microrganismos e suas crias do frio, fazem isso vedando frestas e diminuindo o espaço da entrada da colmeia. Serve também como material antisséptico, aplicado no interior dos alvéolos onde a abelha rainha efetua a postura dos ovos e também é utilizada para envolver inimigos abatidos no interior da colméia, evitando que apodreçam e contaminem o ninho (MARCUCCI, 1996 apud BASTOS, 2010; PI

COLMEIA

        Colmeia é um enxame ou o local onde as abelhas vivem, ou seja, a casa delas (SOUSA & ARAÚJO, 1995).      A apicultura é uma atividade antiga, e foi essencial que o homem reproduzisse algumas categorias de abrigos rústicos, para haver uma boa exploração dessa atividade, até finalmente obter uma colmeia racional, mas até isso acontecer foram concebidas colmeias com palhas de centeio, de trigo e de colmo (de onde vem o nome colmeia), e antes disso ainda, foram feitas com barro cozido e de forma cilíndrica, porém não teve sucesso (FREITAS  et al ., 2015).     Após vários tipos de materiais usados para fazer uma colmeia, e que não foram tão eficientes, chegamos as de madeiras, tendo seu surgimento em torno de 1835, atualmente é um material padrão para fabricação das mesmas. Existem alguns modelos diferentes e suas próprias variações em relação às colmeias modernas, no mundo as de uso mais comum são: colmeia de Langstroth, Top-bar e a de Warre. Encontram-se também alguns modelos

ALIMENTAÇÃO DAS ABELHAS

           A qualidade de uma boa nutrição resulta sempre em ótimos resultados na vida de um animal e na produção dele, e com as abelhas isso não é diferente.            De acordo com Pereira et al . (2003), Batista et al . (2018) e Pinto (2019) para as abelhas sobreviverem, é necessário que sua alimentação cumpra com suas exigências nutricionais, e para isso é essencial o consumo  do néctar que dependendo da origem floral pode conter entre 5 a 80% de açucares, ou seja, os  carboidratos , e das proteínas, vitaminas, sais minerais e lipídeos (gorduras), que é fornecido pelo pólen, no qual uma colméia requer entre 20 a 40 kg anualmente.      Os carboidratos fornecem energia,  usada na síntese de matéria orgânica, contração muscular, condução de impulsos nervosos, produção de aminoácidos, produção de cera, entre outros, por isso que são de suma importância para as abelhas, e as proteínas são essenciais nos ciclos de crescimento e reprodução das mesmas (PEREIRA, 2010). No processo digestór

APITOXINA: VENENO DA ABELHA APIS

           Etimologicamente a palavra apitoxina quer dizer veneno da abelha, ela vem do latim  apis  - abelha e toxikon  - veneno.      Esse veneno é produzido pelas abelhas do gênero apis,  tendo como objetivo a sua defesa e proteção da colônia contra predadores, consiste numa complexa mistura de enzimas (Fosfalipase A2 e Hialorunidase), peptídeos (Melitina, Apamina e Peptídeo MCD) e aminas (Histamina, Dopamina e Noradrenalina), contém também pequenas quantidades de carboidratos e lipídios,  (DANTAS et al. , 2013; FILHO et al., 2014).      As glândulas de veneno que localiza-se na região posterior do abdômen compõe-se em um longo tubo, fino e enrolado, que culmina em uma bifurcação em fundo cego e uma parte mais ampla, funcionando como reservatório para a secreção. Este reservatório unificar-se ao ferrão por um canal curto, no decorrer da ferroada, o veneno produzido pelas glândulas de veneno, flui por um canal entre o estilete e as lancetas, penetrando no objeto ferroado (CRUZ-LANDIM

SERICICULTURA, BICHO-DA-SEDA

          A sericicultura é uma atividade agroindustrial que se resume a produção do bicho-da-seda ( Bombyx mori)  para a obtenção do fio da seda como produto.       Foi na China, há milhares de anos atrás que a sericultura surgiu. Xi Ling-Shi foi uma imperatriz chinesa e esposa do imperador amarelo, ela descobriu a sericicultura e o tear de seda (WIKIPEDIA, 2021 & MURARI, 2000).     Segundo Duarte ([20-?]) a sericicultura no Brasil ganhou força em 1935 quando teve a criação da "3° seção de sericicultura" pelo o governo, essa criação fornecia ovos e assistência técnica aos produtores, fomentando assim a criação do bicho-da-seda.       PRODUÇÃO     Atualmente o Brasil é o 5° maior produtor de seda do mundo ficando atrás da China, Índia, Uzbequistão e Tailândia respectivamente (YOUNG, 2021). Apenas três estados despontam como produtores de seda no Brasil, são eles: o Paraná que produz 83,3% da produção nacional, seguido por São Paulo, com 12%, e Mato Grosso do Sul,

APICULTURA E MELIPONICULTURA

      Figura 01:  Apis mellifera scutellata - (Abelha Africana) . Fonte:https://portalestudante.webnode.com.br/products/apis-mellifera-scutellata-abelha-africana-/ Figura 02:  Melipona fasciculata (Abelha Tiúba). Fonte:https://mel.com.br/abelha-tiuba-melipona-fasciculata/ DIFERENÇAS DAS ABELHAS APIS E AS MELÍPONAS.      As abelhas Apis e as Melíponas são de gêneros diferentes e acabam apresentando algumas características distintas entre elas. De acordo com Freitas (2003), Kerr (1947), Silva et al (2014), Oliveira ([20-?]) e Ramos & Carvalho (2007) é possível montar um quadro mostrando algumas dessas diferenças. Parâmetros Apis Melíponas Ferrão Contém o ferrão e conseguem usar Possuem o ferrão atrofiado, por conta disso são conhecidas como abelhas sem ferrão Origem Europeia Indígena Tempo para nascimento das operarias 21 dias 40 dias Tempo par

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GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS

         As gramíneas e leguminosas correspondem a famílias de espécies que formam o grupo das forrageiras, entretanto, elas são plantas que apresentam diferenças entre si (GLOBO RURAL, 2011). GRAMÍNEAS       Segundo Fontaneli  et al . (2009) as gramíneas ( Poaceae)  são uma das mais relevantes famílias na divisão Angiospermae e da classe Monocotiledoneae. De acordo com o site Globo Rural (2011) as sementes das gramíneas têm um cotilédone, as folhas das plantas são lineares e fornecem energia muito mais na forma de carboidratos. Essas plantas podem ser rizomatosas ou estoloníferas, perenes ou anuais, também apresentam flores nas maiores das espécies, e em sua maioria, possui caule oco e raízes ramificadas (SEMENTES SANTA FÉ, 2019).      As gramíneas são mais exploradas por ter um potencial de produção de forragem até três vezes superior às leguminosas forrageiras (VIANA, [20-?]). Exemplos de gramíneas . Brachiaria Decumbers. Brachiaria Brizantha Marandu. Brachiaria Brizantha MG 4. Brac

O que é zootecnia ?

          A zootecnia é a ciência que estuda a criação, conservação e produção animal. Esses estudos são mais direcionados aos animais domésticos, com o intuito de compreender de forma tecnicamente eficiente,  economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta e eticamente adequada, as suas relações, suas utilidades e os serviços úteis que os animais tem para o homem.       Um lema que é de suma importância para a zootecnia é   "produzir o máximo, no menor tempo possível, semper lucro lucro, tendo em conta o bem estar animal"  .       Abaixo o simbo da zootecnia e seu significado.