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COMPORTAMENTO REPRODUTIVO EM SUÍNOS

  Introdução         Com o aumento do uso de sistemas de confinamento e a intensificação das práticas de produção, voltadas para otimizar o trabalho, reduzir a perda de energia dos animais e melhorar a produtividade por área, surgem desafios que afetam o comportamento e a qualidade de vida dos animais. Problemas relacionados ao bem-estar dos suínos podem ter impactos negativos em diversas áreas, incluindo o desempenho sexual e reprodutivo (HÖTZEL et al., 2010).       O comportamento sexual de suínos, tanto de fêmeas quanto de machos, é influenciado por uma combinação de fatores, como o sistema endócrino, a aprendizagem ao longo da vida e as condições ambientais às quais estão submetidos.       As atividades reprodutivas não são constantes, demandando processos de maturação e estímulos específicos para desencadear respostas reprodutivas eficientes. Esse comportamento é crucial para que a cópula ocorra no momento certo, asse...

COLOSTRO BOVINO

    

zootecnia, bovinocultura, colostro, bezerro

    O colostro bovino é constituído de produtos sintetizados pela glândula mamária e de elementos oriundos da corrente sanguínea, principalmente as imunoglobulinas, podendo durar de três a seis dias. O tempo entre o nascimento e a administração do colostro é crítico para determinar se o bezerro adquirirá ou não imunidade passiva adequadamente, sendo assim, é importante que a ingestão aconteça até seis horas após seu nascimento, com o bezerro ingerindo pelo menos 2 kg nessas primeiras horas, (FOLEY; OTTERBY, 1978; MORRIL et al., 2012 apud SAALFELD, 2013; WANDERLEY, 2016; LIMA, 2019).

    Se comparado ao leite, o colostro do dia do parto contém mais nutrientes e é rico em proteínas, imunoglobulinas, minerais, vitaminas e substâncias bioativas (SAALFELD, 2013). Dessa forma o colostro é responsável pela nutrição do neonato (bezerro récem-nascido), manutenção e regulação da temperatura corporal, distribuição de fatores de crescimento transferência da imunidade celular na síntese proteica de vários órgãos e na regulação endócrina (LIMA, 2019).

    Segundo Oliveira et al. (2010) citado por Doria et al. (2016) o leite da fêmea bovina é composto por 3,5% de proteínas, 3,8% de gordura, 5,0% de lactose, 0,7% de minerais (cinzas) e 87% de água. Contudo, a composição do colostro bovino pode ser influenciado por uma série de fatores, incluindo: individualidade, raça, número de parição, ração pré-parto, duração do período seco e tempo pós-parto (KEHOE et al., 2007 apud SAALFELD, 2013).

    Em caso da sobra de colostro, o leite produzido na primeira ordenha, de vacas com mais de uma lactação poderá ser conservado em “freezer” para o caso de emergência ou fornecer a outros bezerros, diluindo-se duas partes do colostro para uma de água. O colostro congelado deverá ser aquecido em banho-maria, até 370 °C, ou deixar em temperatura ambiente antes do fornecimento (WANDERLEY, 2016).

REFERÊNCIAS

DORIA, A. P.; LEAL, L. S.; CHOCHEL, V. N.; NEVES, A. C.; MARTINS, A. S. Silagem de colostro e leite de transição para alimentação de bezerros: revisão de literatura. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.13 n.24; p. 2016.

Lima, Brunna Gonçalves Vidal de Colostragem: uma medida que pode assegurar a saúde dos bezerros neonatos / Brunna Gonçalves Vidal de Lima. – Belém, 2019. 51 f

SAALFELD, M. H. Silagem de colostro bovino: propriedades e potencialidades de usos. Tese (doutor em Ciências na área de conhecimento: Biotecnologia) - Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2013. 97 p.

WANDERLEY, W. L. Apostila de bovinoculturas de corte e leite. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CAMPUS BARREIROS-PE, 2016. 27 p.

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