Filo: Nematoda Classe: Secernentea Ordem: Strongylida Família: Strongydae Gênero: Strongylus Espécie: Strongylus vulgaris Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]). A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008). Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na
O uso de rações na alimentação de organismos aquáticos é recente, apesar de que a aqüicultura seja praticada a bastante tempo, a forma de produção mais empregada era a extensiva, dependendo da produção primária e da alimentação suplementar, isso até o início do século XX (HARDY & BARROWS, 2002 apud MORO & RODRIGUES, 2015).
No Brasil os peixes eram alimentados com resquícios agrícolas, rações utilizadas para nutrição de outros animais ou mistura de ingredientes, passando a usar rações comerciais específicas para peixes a partir de 1987, iniciando com produtos peletizados (WALDIGE & CASEIRO, 2003).
PRINCIPAIS NUTRIENTES DA RAÇÃO PARA PEIXE
Como já explicado na postagem piscicultura: breve apresentação, quando se trata de obter uma boa produção de peixe os sistemas mais recomendados e utilizados são o intensivo e o superintensivo, neles o alimento a ser fornecido são rações formuladas.
É fundamental destacar que a alimentação dos peixes varia bastante, pelo simples fato de que cada espécie apresenta necessidades nutricionais diferentes, podendo ser onívoro ou carnívoro, também deve levar em consideração as fases de crescimento do peixe (SENAR, 2019).
Na composição das rações pode haver elementos de origem animal como farinhas de sangue, penas hidrolisada, carne, carne e ossos, vísceras de frango e resíduo de pescado, e os elementos principais de origem vegetal são soja, girassol, canola e algodão, além do glúten de milho (MORO & RODRIGUES, 2015).
Vamos no aprofundar um pouco sobre os elementos que compõe a ração. De acordo com Craig (2017), Senar (2019) e Moro & Rodrigues (2015) as funções de cada um deles é:
Proteínas
Como já citado a cima as proteínas são de origem animal e algumas de origem vegetal, assim, são formadas em blocos menores, sendo chamados a partir daí de aminoácidos. Tem 10 aminoácidos que são essenciais para os peixes, são eles metionina, arginina, treonina, triptofano, histidina, isoleucina, lisina, leucina, valina e fenilalanina.
Como já citado a cima as proteínas são de origem animal e algumas de origem vegetal, assim, são formadas em blocos menores, sendo chamados a partir daí de aminoácidos. Tem 10 aminoácidos que são essenciais para os peixes, são eles metionina, arginina, treonina, triptofano, histidina, isoleucina, lisina, leucina, valina e fenilalanina.
Carboidratos
Os carboidratos são usados principalmente como fonte de energia. Eles estão inclusos na dieta também para diminuir os custos de alimentação durante a fabricação de alimentos. A fonte de origem vegetal, como milho, farelo de trigo e entre outros compõe a principal base dos carboidratos.
Os carboidratos são usados principalmente como fonte de energia. Eles estão inclusos na dieta também para diminuir os custos de alimentação durante a fabricação de alimentos. A fonte de origem vegetal, como milho, farelo de trigo e entre outros compõe a principal base dos carboidratos.
Minerais
Podem ser divididos em dois grupos, sendo eles os macrominerais (cálcio, sódio, cloreto, potássio, cloro, enxofre, fósforo e magnésio) e os microminerais (ferro, cobre, cromo, iodo, manganês, zinco e selênio). Os macrominerais auxiliam na regulação da osmose e na formação de integridade óssea, enquanto os microminerais são componentes para os sistemas enzimáticos e hormonais.
Podem ser divididos em dois grupos, sendo eles os macrominerais (cálcio, sódio, cloreto, potássio, cloro, enxofre, fósforo e magnésio) e os microminerais (ferro, cobre, cromo, iodo, manganês, zinco e selênio). Os macrominerais auxiliam na regulação da osmose e na formação de integridade óssea, enquanto os microminerais são componentes para os sistemas enzimáticos e hormonais.
Vitaminas
As vitaminas participam diretamente no metabolismo dos peixes, por isso são muito importantes. São as vitaminas A (retinol, betacaroteno), vitaminas B (tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico, piridoxina, biotina, ácido fólico e cobalaminas), vitamina C (ácido ascórbico), vitamina D (colecalciferol), E (tocoferóis) e K (filoquinona).
As vitaminas participam diretamente no metabolismo dos peixes, por isso são muito importantes. São as vitaminas A (retinol, betacaroteno), vitaminas B (tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico, piridoxina, biotina, ácido fólico e cobalaminas), vitamina C (ácido ascórbico), vitamina D (colecalciferol), E (tocoferóis) e K (filoquinona).
Lipídios
Os lipídios são fontes incríveis de energia, normalmente constituem em torno de 7-15% da nutrição de peixes.
Os lipídios são fontes incríveis de energia, normalmente constituem em torno de 7-15% da nutrição de peixes.
REFERÊNCIAS
CRAIG, S. Understanding Fish Nutrition, Feeds, and Feeding. Virginia Cooperative Extension. 2017. Disponível em: <https://fisheries.tamu.edu/files/2019/01/FST-269.pdf>. Acesso em: 04 de agosto de 2021.
CRAIG, S. Understanding Fish Nutrition, Feeds, and Feeding. Virginia Cooperative Extension. 2017. Disponível em: <https://fisheries.tamu.edu/files/2019/01/FST-269.pdf>. Acesso em: 04 de agosto de 2021.
Moro, Giovanni Vitti Rações para organismos aquáticos: tipos e formas de processamento/ Giovanni Vitti Moro – Palmas : Embrapa Pesca e Aquicultura, 2015. 32 p.
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Piscicultura: alimentação. / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. – Brasília: Senar, 2019. 48 p.
WALDIGE, V.; CASEIRO, A. A indústria de rações: situação atual e perspectivas. Panorama da aquicultura. 2003. Disponível em: <https://panoramadaaquicultura.com.br/a-industria-de-racoes-situacao-atual-e-perspectivas/>. Acesso em: 04 de agosto de 2021.
Comentários
Postar um comentário