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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

CRIA PÚTRIDA EUROPEIA

     Fonte : https://docplayer.com.br/      A Cria Pútrida Europeia ou Loque Européia é uma doença que acomete as crias das abelhas, no Brasil é mais comum acontecer no gênero Apis.  Sendo essa doença de notificação obrigatória   (INDEA, 2021).       O agente causador dessa doença é a bactéria  Melissococcus pluton . As larvas são contaminadas com essa bactéria quando consomem alimento contaminado (LOPES et al ., 2004). De acordo com Costa ([20-?]) o controle dessa bactéria não é tão difícil, pois ela não apresenta a forma resistente de esporos.       Sintomatologia :       Geralmente, os sintomas aparecem no inicio de um fluxo de néctar;      A cria morre na fase de larva em forma de U no fundo da célula;     Os favos apresentam muitas falhas e opérculos perfurados ou até mesmo aprofundados;      Não apresenta no teste do palito viscosidade na fase pútrida, como na AFB;      As larvas ficam com  cores diferentes, apresentam coloração amarelo-pálido até o marrom, sendo que sua cor natu

INFLUENZA AVIÁRIA

          A Influenza aviária é uma doença contagiosa causada pelo vírus da influenza tipo A, membro da família Orthomyxoviridae,  gênero Influenzavirus A . O termo popular dessa doença é  Gripe aviária (CARDOSO & TESSARI, 2015).    O vírus possui vários subtipos, sendo eles: 16 subtipos H e 9 subtipos N. Contudo apenas os subtipos H5 e H7 é que podem se tornar  patogênicos, isso quer dizer que os vírus, H5 e H7, são introduzidos nos bandos de aves de criatórios em sua forma pouco patogênica. O vírus pode sofrer mutações, geralmente dentro de poucos meses, e assim atingir forma altamente patogênica, se caso permitido que circulem (THEVENARD, 2008).       O risco de infecção se dá com a proximidade das aves em reservatório natural a criatórios ou no ambiente natural, ou, ainda, com a proximidade de aves domésticas infectadas (MARTINS  et al ., 2015). Esse vírus vem na forma de epidemias, ou seja, tem alta disseminação em uma região geográfica, vale ressaltar que ela causa mortalidad

FORRAGEIRAS PARA USO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

           Segundo Araújo (2011) citado por Macêdo et al . (2017) como característica que difere o nordeste das outras regiões, ele apresenta clima em sua maioria semiárido, que por sua vez proporciona: solos rasos e pedregosos, estacionalidade climática acentuada, elevada taxa de evapotranspiração e relevo variável. Para se ter uma noção o semi-árido nordestino compreende uma imensa área de mais de um milhão de quilômetros quadrados, que corresponde em torno de três quartos da região nordeste (MENDES, 1992).     De acordo com Moreira et al . (2007) apud Macêdo et al . (2017) a região semiárida do Nordeste brasileiro possui grande potencial na produção de alimentos e geração de recursos naturais, tendo como principal vocação a pecuária de pequenos ruminantes. Contudo a "A caprinovinocultura praticada pela grande maioria dos criadores das áreas dependentes de chuva ainda é predominantemente extensiva e baseada em pastagens nativas, no caso a caatinga" diz a pesquisadora Salete

ANIMAIS EM EXPERIMENTAÇÕES CIENTÍFICAS

  INTRODUÇÃO Apesar de que utilizar os animais em pesquisas científicas e na docência seja uma prática constante que cruza a própria história da ciência, desde os tempos pré-históricos até os tempos atuais (PAIXÃO & SCHRAMM, 1999, FEIJÓ, 2005 apud PACHECO et al. , 2012), o direito dos animais vem se tornando assunto muito caro contemporaneamente, e por conta disso as divergências na ciência e tecnologia são cada vez mais destacadas como questões éticas e morais, e não somente técnicas, no que diz respeito aos animais em experimentações científicas (VICENTE & COSTA, 2014). O grande destaque ético apontado para quando tal assunto é tratado é sobre o bem-estar animal, portanto é de suma importância que se faça necessário respeitar as leis e regulamentações que rodeiam as pesquisas científicas (BARROS, 2018). A partir desse ponto Pacheco et al. (2012) destaca que durante o planejamento de um projeto de pesquisa, é essencial que todas as questões éticas que contornam os direitos

INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS

          Pode-se definir espécie introduzida como espécie transportada e liberada pelo homem, de forma intencional ou acidental em ambiente fora de sua área de distribuição (JUNIOR, 2015). É buscado alguns objetivos com a introdução de espécies em determinados locais, como aqüicultura, pesca esportiva, controle de mosquitos e algas ou para fins ornamentais (LEAL & CÂMARA, 2005).         Alguns termos são importantes de serem citádos quando se trata da relação entre a espécie e sua região: espécie autóctone, que é definida por Almeida (2019) como espécies que habitam o seu território de origem; espécie alóctone, definida por Junior (2015) como espécie introduzida a partir de outras bacias hidrográficas de um mesmo país; espécie exótica que de acordo com a Convenção sobre Biodiversidade Biológica (CDB) citada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) & Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) (2019) é definida c

COLOSTRO BOVINO

          O colostro bovino é constituído de produtos sintetizados pela glândula mamária e de elementos oriundos da corrente sanguínea, principalmente as imunoglobulinas, podendo durar de três a seis dias. O tempo entre o nascimento e a administração do colostro é crítico para determinar se o bezerro adquirirá ou não imunidade passiva adequadamente, sendo assim, é importante que a ingestão aconteça até seis horas após seu nascimento, com o bezerro ingerindo pelo menos 2 kg nessas primeiras horas, (FOLEY; OTTERBY, 1978; MORRIL  et al ., 2012 apud SAALFELD, 2013; WANDERLEY, 2016; LIMA, 2019).     Se c omparado ao leite, o colostro do dia do parto contém mais nutrientes e é rico em proteínas, imunoglobulinas, minerais, vitaminas e substâncias bioativas (SAALFELD, 2013). Dessa forma o colostro é responsável pela nutrição do neonato (bezerro récem-nascido), manutenção e regulação da temperatura corporal, distribuição de fatores de crescimento transferência da imunidade celular na síntese pr

EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE AS ABELHAS

          As abelhas possuem boa  capacidade de adaptação entre os diferentes ambientes, conquanto, as colônias desses insetos podem sofrer grandes prejuízos com as variações das condições climáticas (LOPES, 2010). Sendo assim, a temperatura tem influência direta sobre a produção e desenvolvimento da apicultura, sendo considerada de uma forma mais geral, temperaturas ideais entre 34 °C e 35 °C para as colmeias (EMBRAPA, 2007). Quanto mais a colônia de abelhas estiver exposta a temperaturas que se distanciam dessa faixa, maior será o trabalho das operárias para manter um clima ideal e estabelecer a termorregulação (EMBRAPA, 2018).     De acordo com a Embrapa (2018)  acima de 39 °C, as abelhas desistem da homeostase, que é o processo pelo qual um organismo mantém as condições internas necessárias à vida, feito pelas operárias, dessa forma, entre três e quatro dias sob forte calor, os animais abandonam a colmeia. Southwick & Moritz (1987) citados por Almeida (2008) demonstraram que, e

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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS

         As gramíneas e leguminosas correspondem a famílias de espécies que formam o grupo das forrageiras, entretanto, elas são plantas que apresentam diferenças entre si (GLOBO RURAL, 2011). GRAMÍNEAS       Segundo Fontaneli  et al . (2009) as gramíneas ( Poaceae)  são uma das mais relevantes famílias na divisão Angiospermae e da classe Monocotiledoneae. De acordo com o site Globo Rural (2011) as sementes das gramíneas têm um cotilédone, as folhas das plantas são lineares e fornecem energia muito mais na forma de carboidratos. Essas plantas podem ser rizomatosas ou estoloníferas, perenes ou anuais, também apresentam flores nas maiores das espécies, e em sua maioria, possui caule oco e raízes ramificadas (SEMENTES SANTA FÉ, 2019).      As gramíneas são mais exploradas por ter um potencial de produção de forragem até três vezes superior às leguminosas forrageiras (VIANA, [20-?]). Exemplos de gramíneas . Brachiaria Decumbers. Brachiaria Brizantha Marandu. Brachiaria Brizantha MG 4. Brac

O que é zootecnia ?

          A zootecnia é a ciência que estuda a criação, conservação e produção animal. Esses estudos são mais direcionados aos animais domésticos, com o intuito de compreender de forma tecnicamente eficiente,  economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta e eticamente adequada, as suas relações, suas utilidades e os serviços úteis que os animais tem para o homem.       Um lema que é de suma importância para a zootecnia é   "produzir o máximo, no menor tempo possível, semper lucro lucro, tendo em conta o bem estar animal"  .       Abaixo o simbo da zootecnia e seu significado.