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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

APRESENTANDO O PROGRAMA DE ILUMINAÇÃO EM GALINHAS POEDEIRAS

    

zootecnia, avicultura, aves, programa de luz

    Em criações comerciais de aves reprodutoras e de postura, a iluminação artificial para complementar o fotoperíodo natural é uma das mais importantes ferramentas de manejo disponíveis para o produtor avícola (OUROS, 2019). Para galinhas poedeiras os programas de iluminação são usados para estimular o aparelho reprodutor, com o objetivo de aumentar a produção de ovos (ETCHES, 1996 apud LIMA, 2014). 

    De acordo com Araújo et al. (2011) um dos trabalhos pioneiros do estudo da influência da luz sobre as aves foi realizado por Rowan em 1921. Quando Rowan proporcionou luz artificial para imitar os dias longos da primavera, ele fez com que as aves colocassem ovos no outono, mesmo em temperaturas abaixo de zero.

    Atualmente já se sabe que início da postura pode ser antecipado ou retardado; a taxa de postura pode ser influenciada e seu intervalo alterado; a qualidade da casca pode ser melhorada; o tamanho do ovo pode ser otimizado e a eficiência alimentar pode ser maximizada pelo fornecimento apropriado de um regime luminoso (ETCHES, 1996 apud FREITAS et al. 2005). Isso porque diversos fatores ambientais apresentam papéis importantes no controle das funções biológicas das aves, sendo a luz um deles (ARAÚJO et al., 2011). Grande parte dos seus efeitos estão associados ao ritmo circadiano (controle fisiológico das atividades metabólicas do indivíduo, através da luz) (FREITAS, 2003).

    É importante ressaltar que  para o efeito da luz dar certo, alguns fatores precisam ser lembrados, alguns deles são: a diferença da idade alterada das aves para alcançarem a maturidade sexual não é produzida pela intensidade da luz, e sim pela duração do período de luz (Araújo et al., 2011);  as aves com idade de 1 a 10 semanas não respondem a estímulos luminosos. Ou seja, até a 10º semana as aves são refratárias à luz, sendo assim a partir da 10° semana de vida, o período de luz disponível começa a influenciar no sistema reprodutivo da ave (ESCOLA DA AVICULTURA, 2020) e que o rendimento luminoso depende da natureza da lâmpada, da sua potência e da tensão do setor (FREITAS, 2003).

    Os programas de luz se classificam de acordo com o fotoperíodo em hemerais e aemerais. Os programas hemerais são compostos de períodos de 24horas, distribuídos em duas fases distintas uma da outra, chamadas de fotoperíodo ou fotofase (período com luz), e escotoperíodo ou escotofase (período sem luz). Os programas aemerais, que consistem em duração superior ou inferior a 24 horas, nunca iguais a 24 horas, exigem instalações com ambiente controlado, que são pouco comuns no Brasil (LIMA, 2014; OUROS, 2019).

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, W. A. G.; ALBINO, L. F. R.; TAVERNARI, F. C.; GODOY, M. J. S. Programa de luz na avicultura de postura. Revista CFMV - Brasília/DF - Ano XVII - nº 52 - 2011.

ESCOLA DA AVICULTURA. Programa de luz na avicultura de postura. 2020. Disponível em: <https://www.escoladeavicultores.com/post/programa-de-luz-na-avicultura-de-postura>. Acesso em: 29 de agosto de 2021.

FREITAS, H. J.; COTTA, J. T. B.; OLIVEIRA, A. I. G.; GEWHER, C. E. Avaliação de programas de iluminação sobre o desempenho zootécnico de poedeiras leves. Ciênc. agrotec., Lavras, v. 29, n. 2, p. 424-428, mar./abr., 2005.

Freitas, Henrique Jorge de Avaliação de programas de iluminação para poedeiras leves e semipesadas / Henrique Jorge de Freitas. -- Lavras : UFLA, 2003. 99 p.

Ouros, Caio César dos. Iluminação para poedeiras comerciais / Caio César dos Ouros. -- Botucatu, 2019. 76 f.

LIMA, R. V. Influência da iluminação na criação de poedeiras. TCC (Bacharel em Zootecnia) - Universidade Federal de Goiás/UFG, Jataí, 27.p. 2014.

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