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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS

          Pode-se definir espécie introduzida como espécie transportada e liberada pelo homem, de forma intencional ou acidental em ambiente fora de sua área de distribuição (JUNIOR, 2015). É buscado alguns objetivos com a introdução de espécies em determinados locais, como aqüicultura, pesca esportiva, controle de mosquitos e algas ou para fins ornamentais (LEAL & CÂMARA, 2005).         Alguns termos são importantes de serem citádos quando se trata da relação entre a espécie e sua região: espécie autóctone, que é definida por Almeida (2019) como espécies que habitam o seu território de origem; espécie alóctone, definida por Junior (2015) como espécie introduzida a partir de outras bacias hidrográficas de um mesmo país; espécie exótica que de acordo com a Convenção sobre Biodiversidade Biológica (CDB) citada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) & Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) (2019) é definida c

COLOSTRO BOVINO

          O colostro bovino é constituído de produtos sintetizados pela glândula mamária e de elementos oriundos da corrente sanguínea, principalmente as imunoglobulinas, podendo durar de três a seis dias. O tempo entre o nascimento e a administração do colostro é crítico para determinar se o bezerro adquirirá ou não imunidade passiva adequadamente, sendo assim, é importante que a ingestão aconteça até seis horas após seu nascimento, com o bezerro ingerindo pelo menos 2 kg nessas primeiras horas, (FOLEY; OTTERBY, 1978; MORRIL  et al ., 2012 apud SAALFELD, 2013; WANDERLEY, 2016; LIMA, 2019).     Se c omparado ao leite, o colostro do dia do parto contém mais nutrientes e é rico em proteínas, imunoglobulinas, minerais, vitaminas e substâncias bioativas (SAALFELD, 2013). Dessa forma o colostro é responsável pela nutrição do neonato (bezerro récem-nascido), manutenção e regulação da temperatura corporal, distribuição de fatores de crescimento transferência da imunidade celular na síntese pr

EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE AS ABELHAS

          As abelhas possuem boa  capacidade de adaptação entre os diferentes ambientes, conquanto, as colônias desses insetos podem sofrer grandes prejuízos com as variações das condições climáticas (LOPES, 2010). Sendo assim, a temperatura tem influência direta sobre a produção e desenvolvimento da apicultura, sendo considerada de uma forma mais geral, temperaturas ideais entre 34 °C e 35 °C para as colmeias (EMBRAPA, 2007). Quanto mais a colônia de abelhas estiver exposta a temperaturas que se distanciam dessa faixa, maior será o trabalho das operárias para manter um clima ideal e estabelecer a termorregulação (EMBRAPA, 2018).     De acordo com a Embrapa (2018)  acima de 39 °C, as abelhas desistem da homeostase, que é o processo pelo qual um organismo mantém as condições internas necessárias à vida, feito pelas operárias, dessa forma, entre três e quatro dias sob forte calor, os animais abandonam a colmeia. Southwick & Moritz (1987) citados por Almeida (2008) demonstraram que, e

APRESENTANDO O PROGRAMA DE ILUMINAÇÃO EM GALINHAS POEDEIRAS

          E m criações comerciais de aves reprodutoras e de postura, a iluminação artificial para complementar o fotoperíodo natural é uma das mais importantes ferramentas de manejo disponíveis para o produtor avícola (OUROS, 2019). Para galinhas poedeiras os programas de iluminação são usados para estimular o aparelho reprodutor, com o objetivo de aumentar a produção de ovos (ETCHES, 1996 apud LIMA, 2014).      De acordo com  Araújo  et al . (2011) um dos trabalhos pioneiros do estudo da influência da luz sobre as aves foi realizado por Rowan em 1921. Quando Rowan proporcionou luz artificial para imitar os dias longos da primavera, ele fez com que as aves colocassem ovos no outono, mesmo em temperaturas abaixo de zero.     Atualmente já se sabe que  início da postura pode ser antecipado ou retardado; a taxa de postura pode ser influenciada e seu intervalo alterado; a qualidade da casca pode ser melhorada; o tamanho do ovo pode ser otimizado e a eficiência alimentar pode ser maximizada

CONSORCIAÇÃO DE FORRAGEIRAS

          Os pesquisadores australianos foram os pioneiros nas pesquisas com leguminosas nas pastagens tropicais, motivados pela percepção de que as gramíneas tropicais tinham uma qualidade menor do que as de clima temperado, e que a introdução das leguminosas ajustadas para pastagens tropicais poderia, de forma simultânea, resolver dois problemas, sendo eles: baixa disponibilidade de nitrogênio (N) nos solos tropicais sob gramíneas e os baixos teores de proteína na dieta dos ruminantes. Contudo ao decorrer do tempo foram acumuladas experiências, e mostrou-se que a contribuição potencial das leguminosas forrageiras é maior do que se pensava (ANDRADE, 2012 apud ANDRADE [20-?]).     Atualmente já se tem a idéia de que a leguminosa em consórcio tem o papel de oferecer forragem de melhor qualidade e com teores de proteína mais altos, com destaque, no período seco; ofertar nitrogênio fixado biologicamente para a outra gramínea; melhorar as características do solo e aumentar gradativamente

TILÁPIAS, INFORMAÇÕES BÁSICAS

            A Tilápia-do-Nilo é um peixe nativo da África, originária do Nilo, rio do Egito, sendo atualmente considerada a espécie mais importante do século XXI, entre os peixes de água doce, uma vez que é produzida em mais de 100 países, com produção comercial anual estimada em mais de 1.300.000 toneladas. Foi introduzido no Brasil desde a década de 1950. Atualmente, é a espécie de peixe mais importante da aqüicultura nacional (BORGES, 2009; SENAR, 2017).     Segundo Borges, (2009) a rusticidade da tilápia, o seu rápido crescimento e sua carne de ótima qualidade é o que faz a tilápia ser tão produzido aqui no Brasil, chegando a 323 713 965 kg em 2019 de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM). ESPÉCIES     Há 77 espécies de tilápias descritas e distribuídas basicamente nos três gêneros:  Tilapia ,  Sarotherodon  e  Oreochromis , sendo que apenas quatro se destacam na aqüicultura mundial, sendo elas: tilápia nilótica ou do Nilo ( Oreochromis niloticus ),  tilápia de Mo

TÉCNICA CREEP-FEEDING

            O creep Feeding pode ser definido como a prática de administrar alimento suplementar a bezerros (as) antes do desmame. Aumenta o ganho de peso durante o período de amamentação, obtendo-se animais mais pesados ao desmame (DANTAS et al ., 2010).       De acordo com Gottschall (2002) citado por Franqueiro (2018) o período que compreende entre o nascimento e a desmama é a fase da vida em que o animal apresenta as maiores taxas de ganho de peso, sendo alcançado, em 7 meses, aproximadamente cerca de 25 a 35% do peso final de abate. Entretanto, Stewart (2017) afirma que uma vaca em lactação pode fornecer apenas 50% dos nutrientes de que um bezerro de três a quatro meses precisa para maximizar o crescimento. Por isso que o creep-feeding se torna uma técnica interessante para esses animais.      Para viabilizar a técnica do creep feeding é necessário o uso de instalações que permitam acesso apenas de animais jovens ao cocho onde será disponibilizado o suplemento ou ração (BRANCO, [2

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GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS

         As gramíneas e leguminosas correspondem a famílias de espécies que formam o grupo das forrageiras, entretanto, elas são plantas que apresentam diferenças entre si (GLOBO RURAL, 2011). GRAMÍNEAS       Segundo Fontaneli  et al . (2009) as gramíneas ( Poaceae)  são uma das mais relevantes famílias na divisão Angiospermae e da classe Monocotiledoneae. De acordo com o site Globo Rural (2011) as sementes das gramíneas têm um cotilédone, as folhas das plantas são lineares e fornecem energia muito mais na forma de carboidratos. Essas plantas podem ser rizomatosas ou estoloníferas, perenes ou anuais, também apresentam flores nas maiores das espécies, e em sua maioria, possui caule oco e raízes ramificadas (SEMENTES SANTA FÉ, 2019).      As gramíneas são mais exploradas por ter um potencial de produção de forragem até três vezes superior às leguminosas forrageiras (VIANA, [20-?]). Exemplos de gramíneas . Brachiaria Decumbers. Brachiaria Brizantha Marandu. Brachiaria Brizantha MG 4. Brac

O que é zootecnia ?

          A zootecnia é a ciência que estuda a criação, conservação e produção animal. Esses estudos são mais direcionados aos animais domésticos, com o intuito de compreender de forma tecnicamente eficiente,  economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta e eticamente adequada, as suas relações, suas utilidades e os serviços úteis que os animais tem para o homem.       Um lema que é de suma importância para a zootecnia é   "produzir o máximo, no menor tempo possível, semper lucro lucro, tendo em conta o bem estar animal"  .       Abaixo o simbo da zootecnia e seu significado.