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Mostrando postagens de janeiro, 2022

STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

FOOTROT

     Segundo o Department of primary industries (2017) a footrot (FR) também conhecida popularmente como podridão-dos-cascos, manqueira ou mal do casco é uma doença bacteriana contagiosa, crônica e necrosante de ocorrência mais comum em ovinos e caprinos. Os organismos que causam essa enfermidade são o  Dichelobacter nodosus ( D. nodosus ), vive exclusivamente no tecido do casco dos ruminantes, esse é o principal agente, a bactéria anteriormente era referida como  Fusiformis ( Bacteroides )  nodosus ; e  Fusobacterium necrophorum , habitante normal do trato digestivo de ruminantes (TURINO, 2006).        O sintoma mais normal nessa situação é a manqueira (quando o animal está mancando). Em casos mais sérios é possível observar o animal pastejando ajoelhado por conta das dores, essa dificuldade na locomoção para poder se alimentarem traz consigo alguns outros problemas, como a perca de peso, e isso deixa o animal mais suscitável à outras doenças.  É notado alterações no casco na forma vi

CALCINOSE BRANCA NO BICHO-DA-SEDA

          A calcinose  branca é considera a principal doença fúngica relacionada à B. mori e é altamente contagiosa, ela é causada pelo fungo  Beauveria bassiana  (PARES & ALVEZ, 2016).       A infecção se dá em locais infestados com o fungo, principalmente pelas folhas. A época de contaminação ocorre na fase jovem e na fase adulta, e o adoecimento vem após seis dias. Os sintomas não se manifestam nos primeiros momentos da infecção, apenas após à alguns dias é que começam a aparecer. Os sintomas são: manchas oleosas: perda de apetite: dificuldades na locomoção: corpo encolhido: diarréia; vômitos (ARANTES, 2016; AVEIRO, 2011). Após a morte elas ficam parecendo com um "pedaço de giz", pós se tornam rígidas (FIGUERIA et al ., 2000).      Ainda de acordo com Figueira et al . (2000) a doença é mais comum em criações que se encontram em locais úmidos e com pouca insolação, porque dessa forma o desenvolvimento do fungo é favorecido.     A forma de controle segundo Arantes (2016)

NEWCASTLE

          A doença de Newcastle (DN) é uma enfermidade viral, altamente contagiosa, que acomete aves domésticas e silvestres com sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarréia e edema da cabeça (BORGES, [20-?]). Segundo o site da Adapec  Tocantins ([20-?]) a doença também é conhecida como pseudo peste aviária, pneumoencefalite aviária, disordem respiratório-nervosa e a nível internacional - Newcastle disease.  A DN é causada por um vírus da família Paramyxoviridae , subfamília Paramyxovirinae e gênero Avulavirus (MARTINS & ECCO, 2015). A manifestação clínica e a mortalidade variam segundo a patogenicidade da amostra do vírus, que nesse caso pode variar de muito alta (amostra velogênica), para intermediária (amostra mesogênica) a muito baixa (amostra lentogênica) (MAPA, 2009).       De acordo com o Departamento de Saúde Animal (2021) aerossóis e secreções respiratórias são a principal via de transmissão, e ainda pode haver transmissão por contato

MELA-DAS-SEMENTES

        A mela-das-sementes é uma doença causada pelo fungo  Claviceps sulcata Langdon (forma teleomórfica de Sphacelia sp.), a doença atinge os ovários das flores de forrageiras  Brachiaria sp., ocasionando infertilidade no pólen (ROSSATI, 2006).      De acordo com Marchi et al . (2008) o primeiro registro da mela-das-sementes foi em 1992 no Mato Grosso, e atualmente acredita-se que seja possível que a doença esteja distribuída em todo o Brasil.        Os sinais da doença caracterizam-se pela exsudação (saída de líquidos orgânicos através das paredes e membranas celulares)  referidas como mela. Sendo que no início, o exsudato é pegajoso e também atrativo a insetos. Depois, fica mais consistente, podendo chegar a  envolver a panícula por completo e formar escleródios (estruturas de resistência do fungo). A mela-das-sementes de Brachiaria spp. se expressa sob tempos de alta umidade e baixas temperaturas associadas às frentes frias durante as fases de florescimento e de maturação das se

ICTIOFITIRÍASE

            A ictiofitiríase, também conhecida como "doença dos pontos brancos" por conta dos seus sinais clínicos característicos, é uma uma doença parasitária causada pelo protozoário ciliado Ichthyophthirius multifiliis . É provavelmente o parasito com mair distribuição geográfica, chegando a ser considerado universal (ROCHA  et al ., 1994; PÁDUA, 2017)     O  Ichthyophthirius multifiliis é um protozoário  de organização complexa, é caracterizado por apresentar cílios simples que envolvem todo o seu corpo, exceto na região adoral (ROCHA et al ., 1994). Ele apresenta um ciclo direto que pode se completar em poucos dias em parasita, existem quatro fases características no seu desenvolvimento, que são: Trofonte maturo (a); trofonte imaturo (b); trofonte (c) e terontes (estágio infectante) (d) (FILHO et al ., 2012).       A infecção pelo ictio se dá normalmente quando há oscilações na temperatura da água, especialmente algo normal de ocorrer no outono para inverno, já que são

MASTITE

          " A mastite é a inflamação da glândula mamária que se caracteriza por apresentar alterações patológicas no tecido glandular e uma série de modificações físico-químicas no leite " (NETO & ZAPPA, 2011).      A mastite pode ser classificada de duas formas, sendo elas clínica e subclínica. A diferença é que na clínica  se observa alterações clínicas no leite e no animal, ou seja, apresenta sinais evidentes, como: edema, aumento de temperatura, endurecimento, dor na glândula mamária, grumos, pus ou outras alterações nas características do leite. Enquanto na mastite subclínica não se observam alterações macroscópicas e sim alterações na composição do leite, isso quer dizer que ela possuí um caráter silencioso (BENEDETTE et al ., 2008; MILK POINT, 2018).     Essa doença ainda pode se dividir em duas categorias, que são: contagiosa e ambiental. A mastite contagiosa tem algumas bactérias como principais causadoras, e são  Streptococcus agalactiae, Corynebacterium bovis,

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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS

         As gramíneas e leguminosas correspondem a famílias de espécies que formam o grupo das forrageiras, entretanto, elas são plantas que apresentam diferenças entre si (GLOBO RURAL, 2011). GRAMÍNEAS       Segundo Fontaneli  et al . (2009) as gramíneas ( Poaceae)  são uma das mais relevantes famílias na divisão Angiospermae e da classe Monocotiledoneae. De acordo com o site Globo Rural (2011) as sementes das gramíneas têm um cotilédone, as folhas das plantas são lineares e fornecem energia muito mais na forma de carboidratos. Essas plantas podem ser rizomatosas ou estoloníferas, perenes ou anuais, também apresentam flores nas maiores das espécies, e em sua maioria, possui caule oco e raízes ramificadas (SEMENTES SANTA FÉ, 2019).      As gramíneas são mais exploradas por ter um potencial de produção de forragem até três vezes superior às leguminosas forrageiras (VIANA, [20-?]). Exemplos de gramíneas . Brachiaria Decumbers. Brachiaria Brizantha Marandu. Brachiaria Brizantha MG 4. Brac

O que é zootecnia ?

          A zootecnia é a ciência que estuda a criação, conservação e produção animal. Esses estudos são mais direcionados aos animais domésticos, com o intuito de compreender de forma tecnicamente eficiente,  economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta e eticamente adequada, as suas relações, suas utilidades e os serviços úteis que os animais tem para o homem.       Um lema que é de suma importância para a zootecnia é   "produzir o máximo, no menor tempo possível, semper lucro lucro, tendo em conta o bem estar animal"  .       Abaixo o simbo da zootecnia e seu significado.