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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

EQUINOCULTURA: BREVE APRESENTAÇÃO

zootecnia, equinocultura, cavalos, mammalia, equideocultura
Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/

     

    Equinocultura é a parte da zootecnia que trata da criação de equinos.

    EQUINOCULTURA X EQUIDEOCULTURA

    Equinocultura como já citado à cima, se trata apenas da criação de equinos, ou seja, apenas cavalos, já a equideocultura é área que trata da criação de asininos (asnos, jumentos e jegues), muares (burros e bardotos), e também os equinos (JUNIOR & MURAD, 2016).

    EQUINOCULTURA NO BRASIL 

    O Brasil possuí o quarto maior rebanho do mundo com cerca de 5.510.601 cabeças, ficando atrás apenas dos EUA, China e México (CAVALUS, 2019). 
    A atividade da equinocultura gera seis vezes mais empregos do que da indústria automobilística. Como bom exemplo, temos o manga-larga marchador, que responde por 40 mil empregos diretos e 200 mil empregos indiretos. Para se ter uma noção, só em 2018 a equinocultura movimentou cerca de 16,5 Bilhões (CILO, 2019).

    MERCADO

    De acordo com Cilo (2019) na equinocultura o mercado não se limita apenas a compra e venda dos animais, os negócios vão além disso, podendo abranger para medicamentos veterinários, associações, fábricas de ração, selaria e acessórios, feno, escola de ferrageamento, leilões, produtoras de vídeo, gráficas, serviço veterinário e outros serviços. No entanto o site Portal do Agronegócio (2015) diz que cerca de 80% do rebanho de equinos no Brasil continuam atuando em atividades agropecuárias, principalmente, para o manejo de gado.

    PRINCIPAIS RAÇAS

    De acordo com o site Cavalus (2019) entre as raças mais famosas no Brasil estão: 

    Pônei brasileiro - bastante usado para à iniciação de crianças na equitação podendo ser usado também em tração leve (ABC PÔNEI, 2016).

    Pampa - tem como suas principais funções o esporte e o lazer (ABC PAMPA, [20-?]).

    Crioulo - mais utilizado em serviço de propriedades rurais, mas pode se tornar também um atleta, se treinado (COMPRE RURAL, 2019).

    Piquira Pony - por ser ágil e dócil, o piquira é utilizado para sela e lida com o gado (LOPES et al., 2019).

    Mangalarga - lida com o gado e com esporte (BRITO, [20-?]).

    Pantaneiro - O cavalo Pantaneiro é considerado uma raça multifuncional (ASSIS et al., 2019).


REFERÊNCIAS

Animais de Grande Porte II. / NT Editora. -- Brasília: 2016. 192p

 ABC PAMPA. Institucional - história da abcpampa. [20-?]. Disponível em: <https://www.abcpampa.org.br/app/associacao/institucional/>. Acesso em: 26 de julho de 2021.

ABC PÔNEI. Pônei brasileiro - padrão racial. 2016. Disponível em: <https://site.ponei.org.br/padratildeo-pocircnei-brasileiro.html>. Acesso em: 26 de julho de 2021.

ASSIS, P. L; SANTOS, J. H; NALLIN, H. C. Raças de cavalos no brasil. 2019. Disponível em: <http://www.revistaintellectus.com.br/artigos/59.703.pdf>. Acesso em: 26 de julho de 2021.

CAVALUS. Conheça os dez países com maior população de cavalos no mundo. 2019. Disponível em: <https://cavalus.com.br/geral/populacao-de-cavalos-no-mundo/>. Acesso em: 26 de julho de 2021.

CILO, N. Equinocultura movimentou R$ 16,5 bi em 2018. 2019.  Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/03/22/internas_economia,1040030/equinocultura-movimentou-r-16-5-bi-em-2018.shtml>. Acesso em: 26 de julho de 2021.

COMPRE RURAL. Dócil, ágil e musculatura consistente são pontos do cavalo crioulo. 2019. Disponível em: <https://www.comprerural.com/docil-agil-e-musculatura-consistente-sao-pontos-da-raca-de-cavalos-crioulos-sul-destaca-se-na-criacao/>. Acesso em: 26 de julho de 2021.

DE BRITO, M. S. Equídeocultura. [20-?]. Acesso em: 26 de julho de 2021.

PORTAL DO AGRONEGÓCIO. O mercado da equinocultura no Brasil. 2015. Disponível em: <https://www.portaldoagronegocio.com.br/pecuaria/equideos/noticias/o-mercado-da-equinocultura-no-brasil-133429>. Acesso em: 26 de julho de 2021.   

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