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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

COTURNICULTURA: BREVE APRESENTAÇÃO

zootecnia, codorna, coturnicultura, avicultura, aves
Fonte: https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como-criar/noticia/2017/02/como-criar-codornas.html
    A coturnicultura é um segmento da avicultura que é destinado a criação de codornas (Coturnix coturnix japônica). Os produtos obtidos por essas aves são ovos e carne.

    Segundo Geromel (20-?) a criação de codornas teve origem na Ásia, e o Japão foi um dos primeiros países a começar uma criação comercial de codorna, aproximadamente em 1900.

    A codorna foi introduzida no Brasil em torno de 1950 pelos italianos e japoneses, no entanto, apenas em 1989 é que se deu início a criação comercial (MARQUES, 2019).

    COTURNICULTURA NO BRASIL

    De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) a quantidade de cabeças de codornas em 2019 era de 17,4 milhões e a quantidade de produtos de origem animal em mil dúzias (ovos), foi de 315 579. 

    A produção de carne de codorna não é um mercado tão significativo no Brasil, ainda sim existe um crescimento pela procura da carne dessa ave. Pesquisas indicam que a carne de codorna é uma excelente fonte de vitamina B6, niacina, B1, B2, ácido pantotênico, bem como de ácidos graxos (MORAES & ARIKI, [20-?]).

    Os maiores produtores de carne de codorna no cenário mundial são a China, Espanha e França, enquanto o Brasil ocupa o quinto lugar (SILVA et al., 2011 apud MARQUES, 2019).

    CARACTERÍSTICAS DAS CODORNAS

    Segundo Geromel ([20-?]) e Lazia (2013) as características das codornas são:

    Precocidade sexual, as fêmeas atingem sua maturidade sexual em torno de 42 dias e os machos 48 dias; desenvolvimento rápido e o intervalo é curto entre suas gerações; aos 15 dias de idade já ocorre seu dimorfismo sexual; possuem alta rusticidade, ou seja, são consideradas aves de boa resistência a uma grande diversidade de doenças; bom aproveitamento, aliais, o rendimento de carcaça da codorna pode chegar a 72% do peso vivo; ovos grandes em relação ao peso corporal.

    RAÇAS NATIVAS DE CODORNA

    As características de cada espécie abaixo são obtidas do site Wikiaves.

Codorna do nordeste (Nothura boraquira): mede aproximadamente 27 cm de comprimento; é típica do nordeste brasileiro; suas partes superiores são castanhas levemente barras de preto e branco; a coroa dessa codorna é marrom escura; a área da garganta é branca e seu peito é amarelado.

Codorna mineira (Nothura minor): mede aproximadamente e 18 a 20 cm de comprimento; está presente em Minas, São Paulo e Mato Grosso; sua coroa é preta malhada de amarelo; seu pescoço é de cor castanho–amarelado com malhas de castanho-escuro tornando-se listrado no peito; já a parte inferior do corpo é de uma cor suave, castanha–amarelada com manchas castanhas nos flancos.

Codorna amarela (Nothura maculosa): mede em cerca de 23 centímetros e pesa aproximadamente 300 gramas; suas cores são camufladas, confundindo-a com o ambiente.; todas as suas partes primárias são marrons barradas de amarelo.

 

REFERÊNCIAS

GEROMEL, N. Como criar codornas. [20-?]. Disponível em: <https://www.bibliotecaagptea.org.br/zootecnia/avicultura/livros/COMO%20CRIAR%20CODORNAS.pdf>. Acesso em: 17 de julho de 2021.

IBGE. Produção da Pecuária Municipal 2019. 2019. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/84/ppm_2019_v47_br_informativo.pdf>. Acesso em: 17 de julho de 2021.

LAZIA, B. Codornas domésticas e suas principais características. 2013. Disponível em: <https://www.portalagropecuario.com.br/avicultura/codornas-domesticas-e-suas-principais-caracteristicas>. Acesso em: 17 de julho de 2021.

MARQUES, R. Coturnicultura – Uma visão geral. 2019. Disponível em: <https://agroceresmultimix.com.br/blog/coturnicultura-uma-visao-gerao/>. Acesso em: 17 de julho de 2021.

MORAES, V. M. B; ARIKI, J. Importância da nutrição na criação de codornas e qualidades nutricionais do ovo e carne de codorna. [20-?]. Disponível em: <http://biologico.agricultura.sp.gov.br/uploads/files/rifib/IIIRifib/97-103.pdf>. Acesso em: 17 de julho de 2021.

WIKIAVES. Codorna-amarela. 2009. Disponível em: <https://www.wikiaves.com.br/wiki/codorna-amarela>. Acesso em: 17 de julho de 2021.

WIKIAVES. Codorna-do-nordeste. 2010. Disponível em: <http://www.wikiaves.com.br/wiki/codorna-do-nordeste>. Acesso em: 17 de julho de 2021.

WIKIAVES. Codorna-mineira. 2009. Disponível em: <https://www.wikiaves.com.br/wiki/codorna-mineira>. Acesso em: 17 de julho de 2021.

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