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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

CAPRINOCULTURA: BREVE APRESENTAÇÃO

zootecnia, mammalia, caprinocultura, cabra, capra hircus

CLASSIFICAÇÃO
Reino - Animalia 
Filo - Chordata 
Classe - Mammalia 
Ordem - Artiodactyla 
Família - Bovidae 
Gênero - Capra
Espécie - Capra hircus

    Os Caprinos são animais ruminantes, mamíferos herbívoros. Eles são considerados animais de fácil adaptação a diversos sistemas de produção. Podem ser classificados de acordo com a idade, como bode, cabra, bodete, marrã e cabrito (a) (SENAR, 2020).

ORIGEM

    Capra hircus (Cabra), tem sua origem asiática, sendo considerado um dos primeiros animais a ser domésticado pelo homem, é considerado também como o primeiro animal a ser utilizado na produção de leite (SILVA & VALLE, 2018).

    Trazidos pelos portugueses, foi no século XVI que os caprinos chegaram ao Brasil (ALMANAQUE DO CAMPO, [2O-?]).

REBANHO    

    Segundo FAO (2016) apud Martins et al. (2016) o rebanho mundial de caprinos em 2014 ficou em torno de 1,06 bilhão de cabeças, com taxa de crescimento de rebanho de 1% anualmente nos cincos anos anteriores a 2014. 

    O rebanho nacional de caprinos em 2019 foi 11.301.481, e com o nordeste responsável por 94,6% do total de caprinos, segundo os dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) 2019.

  • PRINCIPAIS RAÇAS NATIVAS

MOXOTÓ

Origem: vale do rio moxotó - Pernambuco.
Aptidão: mista.
Produção de leite: baixa.
Peso: machos 36 kg, fêmeas 30 - 34 kg.
Pele: preta.
Pelagem: branca ou clara.

MAROTA

Origem: vale do São Francisco - Bahia e Pernambuco.
Aptidão: mista.
Produção de leite: baixa.
Peso: machos e fêmeas 36 kg.
Pele: macia e flexível.
Pelagem: branca.

AZUL

Origem: oeste da áfrica e naturalizada brasileira.
Aptidão: mista.
Produção de leite: baixa.
Peso: machos e fêmeas 43 kg.
Pele: escura.
Pelagem:  cinza azulada.

CANINDÉ 

Origem: Zona de Canindé - Piauí e Ceará.
Aptidão: mista.
Produção de leite: boa.
Peso: machos acima de 40 kg e fêmeas de 25 a 30 kg.
Pele: boa qualidade.
Pelagem:  preta.

  • RAÇAS EXÓTICAS

SAANEN

Origem: vale do Saanen - Suiça.
Aptidão: leite.
Produção de leite: 520 a 920 kg/lactação.
Peso: machos 70 a 90 kg e fêmeas de 45 a 60 kg.
Pelagem: branca.

BOER

Origem: África do Sul.
Aptidão: carne.
Produção: redimento de carcaça de 48 a 60%.
Peso: passam do 100 kg.
Pelagem: branca com região avermelhada na cabeça e no pescoço.

TOGGENBURG

Origem: vale toggenburg - Suiça.
Aptidão: leite.
Produção de leite: 700 kg/lactação.
Peso: machos de 60 a 70 kg e fêmeas de 45 a 50 kg. 
Pelagem: cor castanho claro ou baio claro.

ALPINA

Origem: Alpes Franceses e Suíços.
Aptidão: leite.
Produção de leite550-600 Kg/lactação.
Peso: machos de 70 a 90 kg e fêmeas de 50 a 65 kg.
Pelagem: cor pardo claro até vermelho escuro.

MURCIANA

Origem: região de Múrcia na Espanha.
Aptidão: leite.
Produção de leite: até 600 kg.
Peso: machos aproximadamente 70 kg e fêmeas aproximadamente 50 kg.
Pelagem: possui pelos curtíssimos, de cor acaju.

REFERÊNCIAS. 

ALMANAQUE DO CAMPO. Caprinos. [20-?]. Disponível em<http://www.almanaquedocampo.com.br/verbete/exibir/302>. Acesso em: 29 de maio de 2021.

IBGE. Pesquisa da Pecuária Municipal. 2019. Disponível em<https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/ppm/quadros/brasil/2019>. Acesso em: 29 de maio de 2021.

MARTINS, E. C; MAGALHÃES, K. A; SOUZA, J. D. F; GUIMARÃES, V. P; BARBOSA, C. M. P; FILHO, Z. F. H. Cenários mundial e nacional da caprinocultura e da ovinocultura. 2016. Disponível em<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/158899/1/CNPC-2016-Cenarios.pdf>. Acesso em: 29 de maio de 2021.

SANTANA. Carlos Jose de et alii (Org.) S231m Manual de caprinocultura. Recife, SEBRAE/PE, 2000. 43 p.

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Caprinocultura: criação e manejo de caprinos de corte / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. – Brasília: Senar, 2020. 92 p;

Silva, Maria das Graças Carvalho Moura e. Produção de caprinos / Maria das Graças Carvalho Moura e Silva, Tiago Antonio Del Valle. – Lavras : Ed. UFLA, 2018. 109 p.


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