Filo: Nematoda Classe: Secernentea Ordem: Strongylida Família: Strongydae Gênero: Strongylus Espécie: Strongylus vulgaris Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]). A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008). Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na
A Influenza aviária é uma doença contagiosa causada pelo vírus da influenza tipo A, membro da família Orthomyxoviridae, gênero
Influenzavirus A. O termo popular dessa doença é Gripe aviária (CARDOSO & TESSARI, 2015).
O vírus possui vários subtipos, sendo eles: 16 subtipos H e 9 subtipos N. Contudo apenas os subtipos H5 e H7 é que podem se tornar patogênicos, isso quer dizer que os
vírus, H5 e H7, são introduzidos nos bandos de aves de criatórios em sua forma
pouco patogênica. O vírus pode sofrer mutações, geralmente dentro de poucos meses, e assim atingir forma altamente patogênica, se caso permitido que circulem (THEVENARD, 2008).
O risco de infecção se dá com a proximidade das aves em reservatório natural
a criatórios ou no ambiente natural, ou,
ainda, com a proximidade de aves domésticas infectadas (MARTINS et al., 2015). Esse vírus vem na forma de epidemias, ou seja, tem alta disseminação em uma região geográfica, vale ressaltar que ela causa mortalidade de 100% nas aves infectadas, quando são de alta patogenicidade (THEVENARD, 2008).
A principal diferença entre o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade e o de baixa patogenicidade é que o de alta patogenicidade causa uma severa enfermidade nas
aves podendo chegar a 100% de mortalidade, como já citado acima. Enquanto o de baixa patogenicidade causa uma enfermidade branda
nas aves podendo causar pouca ou nenhuma mortalidade das aves (INFLUENZA AVIÁRIA, [20-?]).
No Brasil o médico veterinário é o principal ator no controle das emergências sanitárias de aspecto zoonótico, incluindo as contribuições para o bem-estar físico, mental e social dos seres humanos, pelo conhecimento e consequente aplicação da ciência veterinária (MARTINS et al., 2015).
A legislação sanitária brasileira
proíbe a utilização de vacina contra
a influenza aviária em aves. No
entanto, para a contenção de foco, está
previsto o uso de vacina na zona de
proteção e vigilância (raio de 10km do
foco), caso seja necessário e mediante
análise técnica do DSA/Mapa (MARTINS et al., 2015).
REFERÊNCIAS
Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia. (Cadernos Técnicos da Escola de Veterinária da
UFMG). 2015. ISSN 1676-6024.
CARDOSO, A. L. S. P.; TESSARI, E. N. C. Conheça as principais doenças que acometem as aves. Samagro, 2015. Disponível em: <https://www.semagro.ms.gov.br/conheca-as-principais-doencas-que-acometem-as-aves/>. Acesso em: 25 de dezembro de 2021.
INFLUENZA AVIÁRIA PERGUNTAS E RESPOSTAS. [20-?]. Disponível em: <https://www.adapar.pr.gov.br/sites/adapar/arquivos_restritos/files/migrados/File/GSA/SANIDADE_AVICOLA/Influenza_aviaria_perguntas_e_respostas.pdf>. Acesso em: 25 de dezembro de 2021.
THEVENARD, B. M. Influenza aviária: revisão. Dissertação (Defesa e Vigilância Sanitária Animal) - Instituto Quallitas – Universidade Castelo Branco, Vitória, p. 41, 2008).
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