Filo: Nematoda Classe: Secernentea Ordem: Strongylida Família: Strongydae Gênero: Strongylus Espécie: Strongylus vulgaris Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]). A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008). Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na
Colmeia é um enxame ou o local onde as abelhas vivem, ou seja, a casa delas (SOUSA & ARAÚJO, 1995).
A apicultura é uma atividade antiga, e foi essencial que o homem reproduzisse algumas categorias de abrigos rústicos, para haver uma boa exploração dessa atividade, até finalmente obter uma colmeia racional, mas até isso acontecer foram concebidas colmeias com palhas de centeio, de trigo e de colmo (de onde vem o nome colmeia), e antes disso ainda, foram feitas com barro cozido e de forma cilíndrica, porém não teve sucesso (FREITAS et al., 2015).
Após vários tipos de materiais usados para fazer uma colmeia, e que não foram tão eficientes, chegamos as de madeiras, tendo seu surgimento em torno de 1835, atualmente é um material padrão para fabricação das mesmas. Existem alguns modelos diferentes e suas próprias variações em relação às colmeias modernas, no mundo as de uso mais comum são: colmeia de Langstroth, Top-bar e a de Warre. Encontram-se também alguns modelos brasileiros, como as colmeias: Schenk, a Schirmer e a Curtinaz, sendo que a Confederação brasileira de Apicultura recomenda como padrão o modelo Langstroth. É uma colmeia que facilita e agiliza o manejo dos enxames pelos apicultores, isso por conta das dimensões dos quadros, peças e de certos detalhes construtivos da caixa (PEREIRA et al., 2003; WOLFF & MAYER, 2012; FREITAS et al., 2015; APRENDA BIO, [20-?]).
DIMENSÕES DE UMA COLMEIA LANGSTROTH
As dimensões apresentadas abaixo são citadas por Souza & Araújo (1995) e Wolff & Mayer (2012).
Fundo ⇒ comprimento 60 cm e largura 41 cm.
Ninho ⇒ comprimento 46,5 cm, largura 37 cm e altura 24 cm.
Melgueira ⇒ comprimento 46,5 cm, largura 37 cm e altura 14,2 cm.
Tampa ⇒ comprimento 51 cm e largura 44 cm.
Peças do quadro de ninho
Vareta superior ⇒ comprimento 48,1 cm, largura 2,5 cm e espessura 2 cm.
Peças laterais ⇒ altura 22,1 cm, largura 2,5 cm e espessura 1 cm.
Vareta inferior ⇒ comprimento 43 cm, largura 2,5 cm e espessura 1,2 cm.
As tintas deverão ser aplicadas nas partes externas da colmeia, se caso ela for pintada, e se forem impermeabilizadas, é melhor usar cera de abelhas, em vez de parafina, e o óleo vegetal, ao invés de querosene ou óleos minerais (WOLFF & MAYER, 2012).
É importante salientar que independentemente da forma de abrigo, manejo e criação das abelhas, só será próspero se as características biológicas delas, estiverem sendo observadas e respeitadas (WOLFF et al., 2008). Segundo Pena (2016) teoricamente uma colmeia poderia crescer e obter a seguinte quantidade de abelhas: 1 rainha, algumas centenas de zangões, 38 mil crias (ovos, larvas, pupas), 44 mil operárias domésticas/campeiras (até 23 dias) e 32 mil campeiras.
REFERÊNCIAS
APRENDE BIO. Colmeia de abelha: tipos de colmeias de abelhas. Disponível em: <https://aprenda.bio.br/zoologia/colmeia-de-abelha-tipos-de-colmeias-de-abelhas/>. Acesso em: 12 de agosto de 2021.
FREITAS, C. E. S.; GOMES, E.; SILVA, MAYTÊ, M. A. P. M.; FREITAS, A. A. M. Apicultor. Pronatec. Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, Montes Claros, 2015, 85 p.
PENA, C. A abelha. 2016. Disponível em:<http://criacaodeanimais.blogspot.com/search/label/ABELHA>. Acesso em: 12 de agosto de 2021.
PEREIRA, F. M.; LOPES, M. T. R.; CAMARGO, R. C. R.; VIELA, S. L. O. Infraestrutura. 2003. Disponível em: <https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/territorio_sisal/arvore/CONT000fckg3dhb02wx5eo0a2ndxyfp8vu8z.html>. Acesso em: 12 de agosto de 2021.
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SOUSA, A. R de; ARAUJO. A. G. de Cartilha do apicultor. Teresina: EMBRAPA - CPAMN* 1995.24 p. (EMBRAPACPAMN. Documentos, 14).
Wolff, Luis Fernando. A apicultura no desenvolvimento agroecológico da reforma agrária no Rio Grande do Sul/Luis Fernando Wolff e Fabio André Mayer. – Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2012. 84 p. -- (Embrapa Clima Temperado. Documentos, 351 ).
WOLFF, L. F. Aspectos físicos e ecológicos a serem considerados para a correta localização de apiários e instalação das colméias para a apicultura sustentável na região Sul do Brasil. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2008. 47 p. (Embrapa Clima Temperado.Documentos, 238).
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