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STRONGYLUS VULGARIS

Filo: Nematoda  Classe: Secernentea  Ordem: Strongylida  Família: Strongydae  Gênero: Strongylus  Espécie: Strongylus vulgaris           Esse nematoda faz parte dos grandes Strongylus, juntamente com o  Strongylus equinus e Strongylus edentatus (SANAVRIA, [20-?]).      A espécie Strongylus vulgaris tem morfologia caracterizada por corpo retilíneo e rígido medindo entre 1,5 e 2,5 cm de comprimento, é de cor cinza escuro, o orifício oral é circundado por uma coroa radiada externa franjada. A cápsula bucal oval, apresenta dois dentes grandes com ápices arredondados (forma de orelha) na sua base (BASSAN et al ., 2008).      Ciclo biológico: a limentos contaminados com L3 ao serem ingeridos pelo animal, penetram na mucosa intestinal do íleo, ceco e cólon ventral. A fase L4 ocorre na submucosa (4 – 5 dias.), penetra nas arteríolas e após uns dias no interior dos vasos segue contra o fluxo sanguíneo para artéria aorta e rumo a artéria mesentérica cranial, seu local de eleição, penetrando na

PISCICULTURA: BREVE APRESENTAÇÃO

zootecnia, piscicultura, aquicultura, pisces
  
   Piscicultura é a produção de peixes em ambientes controlados.  
    
    Há indícios que a piscicultura nasceu na china aproximadamente a 4.000 anos com o monocultivo da carpa (VINATEA, 1995). Outro povo que já praticava a piscicultura há aproximadamente 4.000 anos também eram os egípcios, nesse caso, era o cultivo da tilápia do Nilo (SANSUY, 2019).

    "A criação de peixes no Brasil foi introduzida pelos holandeses no século XVIII. Mas foi entre os anos de 1960 e 1970 que teve início um modelo de piscicultura popular, implementado a pequenas propriedades com o intuito de complementar a renda familiar” (GUERRA, et al. 2016, p. 07).

PRODUÇÃO
    Segundo o site PeixeBR (2021) a piscicultura cresceu 5,93% em 2020 em relação ao ano anterior, passamos de 758.006 t em 2019 para 802.930 t em 2020.
    Atualmente o carro-chefe do Brasil no que diz respeito a piscicultura é a tilápia (Tilapia Rendalli) com a produção de 486.155 toneladas em 2020.

REGIMES DE CULTIVO
    De acordo com Guerra et al. (2016) existem diversos tipos de regimes na piscicultura, e é claro, eles se diferenciam por possuírem características e custo de implantação variados. Os principais regimes são: 

Extensivo: o sistema extensivo se trata de manter os peixes em lagos ou represas permanecendo lá até sua captura. Nesse tipo de regime, na maioria das vezes, se usa o policultivo; não tem fornecimento de ração para os peixes e tem baixa produtividade (LOPES, 2012).

Semi-intensivo: também é praticado em represas e lagoas, mas utiliza em alguns casos também barramentos ou viveiros. Nesse sistema é fornecido alimentos aos peixes; a produtividade é em torno de 5 mil quilos por hectare de área alagada ao ano, é maior que a do extensivo, porém o policultivo nesse regime também é adotado (SANSUY, 2019). 

Intensivo: o sistema intensivo utiliza viveiros produzidos precisamente para os peixes. Obter boa produtividade por metro quadrado é a finalidade desse sistema. Nele tem a alimentação balanceada e definida para cada espécie e fase de cultivo; um manejo criterioso, como por exemplo, a alta freqüência do monitoramento dos parâmetros de qualidade de água e entre outros manejos (LOPES, 2012).

Sistema superintensivo: é bem parecido com o intensivo. Nesse sistema o objetivo é obter ainda mais produtividade aumentando a densidade de povoamento. Para isso é recomendado utilizar tanques-rede, tanques circulares, raceways ou gaiolas (SANSUY, 2019).

ALGUMAS DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES DE PEIXES

TAMBAQUI

Filo: Chordata
Classe :Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Characidae
Gênero: Colossoma
Nome científicoColossoma macropomum.
Tamanho: até 90 cm
Peso: até 45kg
 
PIRAPITINGA

Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Characidae
Género: Piaractus
Nome científicoPiaractus brachypomus.
Tamanho: até 88 cm
Peso: até 25 kg
 
PACU

Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Characidae
Nome científicoPiaractus mesopotamicus.
Tamanho: até 70 cm
Peso: até 20 kg
 
PIRARUCU

Classe: Actinopterygii
Ordem: Osteoglossiformes
Família: Arapaimidae
Nome científicoArapaima gigas
Tamanho: até 2 metros
Peso: até 300 kg
 
CURIMATÃ

Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Prochilodontidae
Nome científicoProchilodus lineatus
Tamanho: até 30 cm
Peso: até 800g
 
LAMBARI

Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Characidae
Tamanho: até 10 cm
 
PIAU

Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Anostomidae
Nome científicoLeporinus macrocephalus
Tamanho: até 30 cm
Peso: até 5 kg
 
TILÁPIAS

Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Cichlidae
Subfamília: Pseudocrenilabrinae

REFERÊNCIAS

GUERRA, A.; GARLONETTI, A.; DZIERVA, L.; COSTA, M. F. C. Aquartilha Guia ilustrado de piscicultura para iniciantes. 2016. Disponível em <https://gia.org.br/portal/wp-content/uploads/2017/12/Aquartilha-Nordeste-FINAL.pdf>. Acesso em: 05 de junho de 2021.

Lopes, Jackelline Cristina Ost Técnico em agropecuária: piscicultura/ Jackelline Cristina Ost Lopes.-Floriano: EDUFPI, 2012. 80p

PEIXE BR. Anuário 2021. 2021. Disponível em <https://www.peixebr.com.br/anuario-2021/>. Acesso em: 05 de junho de 2021.

SANSUY. História da piscicultura: veja como a atividade surgiu e evoluiu!. 2019. Disponível em <https://blog.sansuy.com.br/historia-da-piscicultura/>. Acesso em: 01 agosto de 2021.

SANSUY. Quais os tipos de produção em piscicultura e como escolher o ideal?. 2019. Disponível em <https://blog.sansuy.com.br/quais-os-tipos-de-producao-em-piscicultura-e-como-escolher-o-ideal/>. Acesso em: 01 agosto de 2021.

VINATEA, L. Aqüicultura: Evolução Histórica. 1995. Disponível em <https://panoramadaaquicultura.com.br/aquicultura-evolucao-historica/>. Acesso em: 05 de junho de 2021.

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